sábado, 25 de dezembro de 2010

2011 "obscuro" para mercado automóvel

            Como sabemos, o próximo ano vai ser cheio de cortes no que precisávamos que aumentasse e por sua vez aumentos no que devia ser reduzido. O mercado automóvel será um dos mais afectados, tanto pelo aumento dos impostos, bem como pelo fim do incentivo ao abate.

            O incentivo ao abate aos VFV (veículos em fim de vida) ao contrario de que se pensa não trás prejuízo ao estado, mas sim lucro pois com este incentivo seriam vendidos mais automóveis, dos quais as receitas em impostos cobririam a despesa com o incentivo, oferecendo ainda margem de lucro. Isto segundo uma estimativa da ACAP. Mas este não será o único ponto negativo, pois a função principal deste incentivo, ou seja renovação do parque automóvel, deixara de existir e por sua vez a redução de CO2 verá também o seu avanço nos últimos anos regredir.

            O orçamento de estado de 2011 não só acabara com o incentivo ao abate, bem como ira aumentar praticamente todos os impostos, a excepção do Imposto Único de Circulação para automóveis matriculados ate Junho de 2007, já para os registados depois dessa data sofrerão um aumento de 2,2% bem como o ISV (imposto sobre veículos) que sobe 2,2% consoante a cilindrada e 5% na componente das emissões. 
            Ja para não esquecer o IVA que subira 2% e que num valor avultado como o de um automóvel será um aumento significativo, nao esquecendo que Portugal continua a aplicar a dupla tributação nos automóveis.

            
Nota: Em algumas palavras faltam acentos, tal se deve a um problema com o teclado bem como  ao facto do navegador não corrigir as mesmas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Citroen C4

            Quando o primeiro C4 apareceu no mercado, era marcado por soluções inovadoras algumas delas um pouco malucas mesmo, como é o exemplo do volante de centro fixo.
            Mas a marca Francesa, abandonou essa loucura no novo C4 que conta agora com menos loucuras, mas melhorou bastante na minha opinião em relação ao anterior, principalmente num design moderno e mais agressivo. O interior sofreu também uma remodelação completa, estando agora mais envolvente e evidenciando mais qualidade nos acabamentos e qualidade dos materiais, só tenho pena de ainda não o poder ter comprovado por mim mesmo. 
             Embora os aumentos de largura e comprimento sejam mínimos, parece que a diferença de tamanho para o modelo posterior ainda é alguma, isto deve-se ao facto de ter aumentado à distancia ao solo em 3cm. 

             Quanto ás motorizações, estão disponíveis para as versões diesel a 1.6HDI com variantes de 90 e 110cv, e o 2.0HDI com 150cv, já para as versões gasolina terá os VTI com 95 e 120cv. Segundo a imprensa, o novo C4 está mais dinâmico, principalmente na variante 2.0HDI, mantendo boas médias e proporcionando, juntamente com os melhoramentos feitos a nível da suspensão,  um conforto acima da média para a sua classe.

             Resumidamente, o novo  C4 está muito melhor que o anterior, tanto a nível tecnológico, como de design e habitabilidade, abrangido assim um maior grupo de possíveis compradores.




sábado, 18 de dezembro de 2010

Aston Martin DB2

            Aston Martin é uma das mais antigas e conceituadas marcas de automóveis do Reino Unido, fundada em 1914 por Lionel Martin e Robert Bamford, e embora a sua qualidade esteve sempre instável financeiramente. 
            Entretanto passados alguns anos, já depois da 2ªGM, com algumas mudanças a nível administrativo e com a fabricação de novos motores, cada vez mais ousados, foi criado a pedido do dono da marca, nasceu o modelo DB1 destinado ás pistas, mas não teve o sucesso desejado, de maneira que no ano seguinte o DB2 entrava em cena, ganhando em algumas classes. 
           
            O DB2 foi apresentado ao público em 1950 na sua versão de rua, causou boa impressão ao mesmo, um tanto devido ás suas formas ousadas e desportivas. O capo fazia um único conjunto com o para-choques, abrindo para a frente. O interior era repleto de requinte, no qual existia madeira de óptima qualidade. Este modelo tinha 4,12 metros de comprimento e 1,65m de largura.
            O coração do DB2 era um 6 cilindros em linha de 2.6L com dois carburadores e duplo comando de válvulas, debitando 100cv, suficientes para levar os 1,200kg aos 165km/h. 
            Em 1951 nascera a versão Vantage, que debitava mais 25cv do que o modelo original, atingindo assim os 185km/h e acelerando dos 0 aos 100km/h em 11s. 
           A produção do primórdio do recente DB9, foi terminada em 1954 após 411 unidades. 


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Produção automóvel nacional cresce 8,4%

           A ACAP deu a conhecer dados que apontam para um crescimento de 8,4% face a igual mês do ano posterior. Nos restantes meses do ano foram produzidas em solo lusitano 144 627 unidades, valor que comparado com igual período de 2009, perfaz um aumento de 22,2%. De toda esta produção, quase a sua totalidade é destinada à exportação. 

          Embora estes valores possam conduzir a um optimismo, a ACAP indica que comparando a média dos últimos cinco anos, a produção do mês passado encontra-se 14,7% abaixo da média, bem como a produção acumulada se situa 11% abaixo dos valores registados nesse período. Ou seja, os "bons" resultados face a 2009 devem-se ao facto de nesse mesmo ano a industria automóvel tenha passado por uma profunda crise, da qual está lentamente a recuperar. 
 


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Passado Vs Presente

            Uma associação de asseguradoras norte-mericanas denominada de Insurance Institute for Highway Safetyrealizou um crash-test entre um Chevrolet Bel Air de 1959 e um Chevrolet Malibu de 2009, para assinalar deste modo o seu quinquagésimo aniversário e demonstrar a evolução da segurança automóvel. 
           
             Embora no youtube façam comentários a referir que o Bel Air não possui motor, o que é plausível, pois eu também não consigo visualizar o mesmo. Mas na minha opinião isso deve-se á violência e local de impacto. 
            Vejam e tirem as vossas conclusões.




sábado, 11 de dezembro de 2010

Nissan Juke

            Depois do sucesso da marca Japonesa com o Qashqai, não perdeu tempo para fazer de novo a diferença nos SUV, que continuam cada vez mais a conquistar o mercado, pois transmitem uma vertente familiar, desportiva e mais segura.

            O novo "mini" SUV da Nissan é automóvel para alcançar o mesmo sucesso do Qashqai, pois tem um preço muito em conta (desde 21.000€) e pelo o que a imprensa tem referido em comum é o facto de este ser divertido de conduzir, ágil na cidade e ostenta um design ousado. 
            É na ousadia que o Juke me desagrada, pois os grandes faróis colocados no para-choques fontal, são exageradamente grandes, não acompanhado assim as porções do modelo. Já a traseira parece-se com o Volvo C30 misturado com um carrinho de brincar. É um automóvel que não parece ter coerência no design. Mas o que não me agrada a mim, não quer dizer que seja mau, existem gostos para tudo, e como o ditado diz "Gostos não se discutem". 
            A ousadia do Juke confere-lhe personalidade própria, e junta traços de outros modelos da família, tal como o desportivo 370Z, o Murano e ainda do Micra.

            A motorização 1.5 DCI com 110cv, parece ser uma boa escolha, oferecendo a agilidade necessária em percursos citadinos, e proporcionando um conforto razoável em  percursos em que a velocidade cruzeiro tende a ser mais elevada tais como na auto-estrada.

            Resumindo, o Juke é uma boa escolha para quem passa mais horas na cidade e pretende dar nas vistas com um automóvel "fora de série".

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Porsche "trabalhará" com VW

           A incógnita marca da casa de Estugarda será a responsável pela pesquisa, desenvolvimento e  produção de uma nova plataforma modelo para automóveis de motor central/dianteiro e central/traseiro, sendo a mesma denominada de "MSB". Esta poderá ser encontrada nos futuros modelos da própria marca bem como nos Audi mais desportivos e Lamborghini.

           A Volkswagen continuará a desenvolver a plataforma MQB, para automóveis com motor transversal, que por agora serve os monovolumes VW e Seat produzidos em Portugal, mas no futuro irá servir o Golf VII e a próxima geração do Audi A3, bem como modelos das restantes marcas pertencentes ao grupo.


          A Audi também continuará a desenvolver a plataforma «MLB» utilizada em modelos como o A7 e o A8 e o novo Bentley Continental, continuando a trabalhar nas próximas gerações do A4, A5 e Q5.

         O grupo Volkswagen pretende assim poupar cerca de 20% em custos de produção e 30% em custos derivados da engenharia, pesquisa e desenvolvimento.


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Automóveis eléctricos cada vez mais "perto"

            A realidade dos veículos locomovidos unicamente a energia eléctrica, está cada vez mais próxima depois  de a União Europeia aprovar o projecto Mobi2Grid. Este irá criar, o primeiro corredor transfronteiriço da Europa de mobilidade eléctrica.

            Em solo lusitano o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA) e no país vizinho o Centro Tecnológico Automóvel da Galiza, unirão esforços para criar facilidade de movimentação destes automóveis entre Porto e Vigo.

            Por cá as soluções passam não só para que os veículos possam receber electricidade, mas também vender à rede a que não necessitem. Já em Espanha, serão trabalhadas as barreiras técnicas e sociais da mobilidade eléctrica. 


sábado, 4 de dezembro de 2010

Fazer Rodagem

            Muitas pessoas falam e ouvem falar na rodagem, mas poucas a colocam em prática ou sabem do que se trata. Por isso vou aqui colocar um pouco do que sei sobre o assunto.
           
            Para realizar uma rodagem um dos factores mais importantes é a rotação constante que deve ser mantida nos primeiros quilómetros da viatura, começando pelas mais baixas e aumentando gradualmente conforme a mudança em que está engrenado. 

            Os primeiros quilómetros devem ser feitos numa viagem longa sem pressas e sem paragem longas, com uma velocidade constante e sem "puxar" muito pela caixa de velocidades, lembre-se, evite forçar o motor.
            Sempre que o motor do automóvel utilizar turbo, não acelere nos primeiro momentos depois de ligar o motor, pois este necessita que o óleo ganhe pressão e chegue ao mesmo.  

            Não desligue o motor logo após a imobilização do veiculo, desta forma quando desligar o mesmo a rotação é baixa e reduz a possibilidade de danificar o veio do turbo.

Lancia Delta

            A Lancia fundada em 1906, começou logo por marcar diferença como indústria inovadora, apesar de nos dia de hoje não ser devidamente reconhecida , pois são raros os modelos desta marca que podemos deslumbrar quando saímos à rua. 
      
            O Delta é um marco na história da marca Italiana, marca também a compra da mesma pela Fiat, pois foi o primeiro automóvel apresentado depois da aquisição. O Hatchback foi apresentado no salão de Frankfurt em 1979. 
            Esteticamente era dotado de formas rectilíneas e angulosas que naquela altura provocou uma boa reacção do público e dos críticos, pois foi eleito Carro do Ano (1980) pelos jornalistas europeus. Com motorizações de 1.3 e 1.5Litros antiga a velocidade máxima de 165km/h.

            Passados 3 anos do seu nascimento,  chegavam 2 novas versões, sendo uma dela de luxo (LX) que era dotada de caixa automática na motorização de 1.5L. De seguida foi lançado uma versão mais desportiva denominada de GT com um coração de 1.6L e no ano seguinte a versão mais potente que dava pelo nome de HF Turbo desenvolvendo 130cv, versão que mais tarde recebeu injecção Weber aumentando a potência para 140cv.

             Para os mais aficionados do mundo automóvel o Delta significa performance e paixão unidos em um só que perdura desde o seu nascimento e que mesmo actualmente continua a fazer frente a muitos desportivos actuais.




sábado, 20 de novembro de 2010

Sistema de arrefecimento do motor

            Como todos sabemos, o motor do nosso carro possui um sistema de arrefecimento, sendo este uma parte crucial do automóvel para que funcione correctamente, bem como para os rendimentos e emissões. De seguida vou resumidamente explicar como o motor do automóvel é arrefecido. 

            Ao ser queimado, o combustível, no motor para além de se transformar em energia mecânica que faz mover o carro, também se transforma em energia calórica. Muita do calor produzido sai directamente pelo sistema de escape, mas um pouco dele é absorvido pelo motor, aquecendo-o. 

            Um dos sistemas primórdios para arrefecer o coração do automóvel foi o arrefecimento a ar. Este sistema baseia-se no contacto das partes quentes com o ar que entra por vários sítios, como a grelha frontal, conduzindo assim o calor para longe do motor. 
            Normalmente uma ventoinha direcciona o ar para essas partes, quando o veiculo esta em desaceleração ou parado. 

            A outra forma de arrefecimento é a líquida, sendo esta a principal nos automóveis de hoje em dia. Este sistema faz circular um fluido por mangueiras e partes do motor que estão mais expostas a calor. Ao passar pelas partes quentes o líquido absorve calor, arrefecendo o motor. Depois do liquido passar pelo motor chega ao radiador, o qual transfere o calor do fluido para o ar que passa pelo radiador. 
            O fluido normalmente é baseado em água e anti-congelante para que não congele abaixo dos 0 graus.



            


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fim do Lamborghini Murcièlago

            No centésimo post do blog, resolvi falar sobre um dos melhores, mais assustadores e rápidos supercarros produzidos que finalizou este mês a sua produção; o Lamborghini Murcuèlago nascido em 2001, onze anos depois do seu antecessor o famoso e incógnito Diablo. 
           O último exemplar vendido estava equipado com o motor V12 de 670cv e pintado de laranja. O comprador da unidade nº 4.099, que encerra a produção, foi um cliente suíço. 

            Este foi o modelo de marca Italiana mais rápido alguma vez produzido atingindo os 100km/h em apenas 3,2s e com o pedal sempre a fundo chegará aos 330km/h. Muitos ficaram fascinados com este "monstro" das estradas, mas só um grupo muito pequeno tem o prazer de o ter na sua garagem e poder sentir toda a sua raça. 

            O seu sucessor chegará no próximo ano e pelo que dizem os responsáveis da marca, será tecnologicamente mais avançado, bem como detentor de um motor com melhores prestações, dado que terá mais potência, mas também reduzirá as emissões de gases comparado ao Murcièlago.
            A expectativa é muita, pois tudo indica que o Jota, assim denominado, será mais um sucesso e despertador de paixões.  

Quebra de 16,6% do mercado Europeu

            A associação dos construtores automóveis europeus (ACEA) , revelou dados que apontam para uma queda de 16,6% nas vendas de novos automóveis ligeiros de passageiros no velho continente, passando de    1 232 124 unidades vendidas em Outubro do ano transacto para 1 027 036 registadas em igual período de 2010.

           Sendo que a Espanha lidera os ranking dos 27 com uma quebra que registou um decréscimo de 37,6%, e na face oposta situa-se a Estónia, com um crescimento de 121,2%.
           Já em terras lusitanas o mercado cresceu 1,1% em Outubro que, no acumulado, apresenta um acréscimo de 38% face aos valores de 2009. 


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Opel Ampera com preço revelado

            O Ampera um dos automóveis eléctricos mais esperados já tem preços de venda ao público  definidos, os quais se iniciaram nos 42 900 euros (com IVA taxado a 19%). Pelo que o preço variará  conforme os países, sendo que em Portugal deverá ser um pouco mais caro, embora ainda não estejam contabilizados os incentivos à compra deste tipo de automóveis.
 
          Este eléctrico da marca Germânica será alimentado apenas por uma bateria de iões de lítio em curtas distâncias (40 a 80Km), a qual  pode ser carregada em qualquer tomada de electricidade de rede de 230V.
 
           O principal trunfo do Ampera é sua autonomia que pode ser alargada até cerca de 500Km devido a um pequeno motor de combustão interna instalado a bordo, que funcionado apenas como gerador, lhe permite aumentar a mesma. 


           

sábado, 13 de novembro de 2010

Saab 92

            Em 1937 era fundada a Svenska Aeroplan Aktiebolaget ou em Português Companhia Aeronáutica Sueca, conhecida no mundo automóvel por Saab.  Mas o propósito da criação desta fábrica não foi a construção automóvel mas sim de aviões. 

            Sete anos passados da 2ªGM esta empresa decidiria começar a construção de automóveis, pois a venda de aeronaves estava em queda.
            O primeiro prototipo ficará pronto em 1946 utilizando a mecânica da DKW, entre outros modelos, era denominado de 92.001, seguido um ano depois pelo 92.002. Depois dos protótipos nasceria em 1949 o modelo 92, dando continuidade ao numero dos modelos de aviões fabricados pela marca. 

            O 92 ratava-se de um sedan que ostentava duas portas "suicidas", com linhas suaves e aerodinâmicas, fazendo lembrar as origens da marca na aeronáutica. Os guarda-lamas acompanhavam a carroçaria desde a frente até à traseira alongada, obtendo um Cx de apenas 0,35, muito bom para aquela altura. 
           Os chassis e carroçaria formavam um mono-bloco muito resistente, medindo apenas 3,95m de comprimento e 2,47m de largura, pesando apenas 880kg.

           Mecanicamente o primeiro Saab usava um motor a dois tempos com apenas dois cilindros e apenas 770cc, debitando 25cv as 3.800rpm. A caixa de velocidades contava apenas com 3 marchas e os travões eram a tambor.
           Apesar de não aparentar grandes prestações o 92 era ágil e muito apreciado nas estradas Suecas cheias de neve. 



            

Biodiesel apartir de algas

            Com a cada vez maior dependência do petróleo e a escassez de recursos, o biodiesel não é novidade como alternativa ao diesel convencional, sendo normalmente este derivado de óleo vegetal.
            Mas com a constante pesquisa de produtos alternativos para criar um combustível mais "verde", recentemente cientistas descobriram que a  alga marinha pode ser um elemento na busca por um combustível mais sustentável, de produção em massa.

            As algas crescem naturalmente no mundo inteiro e em condições adequadas, podem crescer em massa e quase ilimitadamente. Metade da composição das algas, é de óleo de lipídios, parecido ao óleo vegetal. 
            Os cientistas têm estudado esse óleo durante décadas para converte-lo em biodiesel de algas, que será um combustível de queima limpa e mais eficiente do que o diesel proveniente do petróleo. 

            Sendo assim, o uso de recursos naturais renováveis, como pode ser este caso, pode ser uma grande alternativa aos combustíveis fósseis sem perder as prestações dadas por estes, bem como o prazer de conduzir um automóvel com motores de combustão interna.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Autobanhs

            Na Alemanha, embora muitas pessoas não o saibam, existem auto-estradas denominadas de autobahns. A principal diferenças das convencionais é o simples facto de não possuírem limite limite de velocidade.

            Mas  na verdade, as autobahn não são todas sem limites, pois em cerca de metade delas existe velocidade máxima estipulada, e todas elas exibem a recomendação de velocidade de 130 km/h. 
            Segundo dados estatísticos as autobahn são seguras, muito em parte pela boa formação dos condutores Germânicos, em conjunto com as elevadas multas por violar o código da estrada. 

            Antigamente fábricas de automóveis sediadas naquele país usavam estas estradas para estabelecer recordes de velocidade, prática eliminada após alguns acidentes terríveis. O aumento do tráfego, juntamente com a consequente elevação dos custos de responsabilidade civil, também ajudou a tornar difícil o uso das autobahn para bater recordes.

            Muitos apaixonados por automóveis sonham  um dia poder circular nelas para poder tirar o máximo partido dos seus automóveis, eu mesmo não fujo à regra.

sábado, 6 de novembro de 2010

Mitsubishi ASX

            O recente SUV da marca Japonesa é na minha opinião um dos modelos deste segmento mais polivalente, pois segundo a imprensa automóvel, este é suficientemente ágil para o dia-a-dia na cidade, bem como circular na auto-estrada e mesmo que nos apeteça dar uma escapadela por caminhos mais TT o ASX não desapontará.

            Na versão 4X4 utiliza o mesmo sistema de tracção integral do Outlander, o Haldex que varia entre a tracção integral e a dianteira no modo 4WD, no qual o eixo traseiro poderá receber 50% do binário. Este sistema é muito bom, embora tenha havido criticas de quando se necessita de tracção nas rodas traseiras para nos safarmos de um situação mais complicada num "circuito" TT, nos deixar "pendurados". 

            O ASX tem como principais rivais o Nissan Qashqai e o VW Tiguan. Com preços a iniciarem-se nos 23.000€, faz dele o mais barato de todos e na minha opinião com a melhor relação qualidade/preço. De momento estão disponíveis duas motorizações sendo elas a 1.6L com 110cv e a 1.8L Turbo com 150cv.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eléctricos carregados por indução

            O sistema de carregamento sem fios para os veículos eléctricos foi lançado em Londres, comercializado pela HaloIPT, que promete aumentar a autonomia deste tipo de automóveis, pois este sistema oferece a possibilidade de carregamento mesmo em movimento.

             Este sistema de carga funciona através da transmissão de electricidade por indução. Para o veiculo poder receber a carga, basta ser equipado com uma placa de recepção, a qual permite ao veículo iniciar o processo de carregamento assim que esteja por cima de uma placa emissora, fazendo-o de modo autónomo  sem necessidade de intervenção humana, podendo funcionar até distâncias de 40 cm, entre as duas placas.  


sábado, 30 de outubro de 2010

Parque temático Ferrari

            Os fãs da marca Italiana já tem um local onde podem conviver de perto com o mundo e história da marca. Denominado de  Ferrari World Abu Dhabi,  trata-se do  primeiro parque temático do ícone do mundo automóvel e promete muita diversão e adrenalina.

           Este parque está localizado junto da Yas Marina, na ilha de Yas, com uma construção gigantesca ocupando cerca de 200 mil metros quadrados, cobertos por uma gigante mancha vermelha.

           Depois de quatro anos, desde o estudo até à conclusão  pode-se finalmente usufruir num único espaço de várias montanhas-russas que podem atingir os 240 km/h. Os carros que se encontram nos carris imitam a carroçaria de muitos modelos icónicos da Ferrari. Além das diversões, os visitantes poderão ainda usufruir de várias zonas de comércio com material alusivo à ‘Scuderia' e espaços dedicados à cozinha italiana.

           Sem dúvida  um espaço a visitar para todos os apaixonados do mundo automóvel, pois a Ferrari é um ícone neste mundo, que provavelmente nos influenciou quando em criança brincávamos com réplicas dos mesmos.   


Automóveis eléctricos, bem vindos?

            Já algum tempo que ando intrigado com a questão se num futuro cada vez mais próximo, teremos mesmo que nos deslocar em automóveis eléctricos que não nos darão aquele prazer do roncar do motor quando "colamos" o pedal, e que estarão cada vez mais perecidos com naves espaciais.
           
            Tendo em conta que os automóveis são os principais causadores do aquecimento global, segundo especialistas na matéria, terá de ser por aqui que terão de ser tomadas medidas urgentes para um futuro mais sustentável. Eu até posso concordar com eles mas não concordo em deixar de produzir automóveis movidos a combustíveis fósseis, pois deixará condutores como eu sem o nosso viciozinho, o nosso meio para aliviar o stress.

            Mas falando em termos económicos, para mim, os automóveis movidos a energia eléctrica serão muito bem vindos, porque desta forma haverá menos procura de combustíveis fósseis, de maneira que o preço do crude cairá e as petrolíferas serão obrigadas a baixar o preço do gasóleo e gasolina.


Lotus Elite

            A pequena marca inglesa era um ícone na preparação e construção de automóveis de corrida nos anos 50, obtendo assim uma grande experiência na construção de automóveis leves e rápidos.
            Foi baseado nessa experiência adquirida ao longo dos anos nas pistas que em Outubro de 1957 nasceria o denominado modelo 14, mais conhecido como Lotus Elite. Este fora o primeiro modelo da marca destinado ás ruas. 
  
            As linhas do Elite eram suaves, possuindo um Cx de apenas 0,29. O seu comprimento era de 3,8m e pesava uns meros 650kg. O incrível peso foi conseguido devido a uma estrutura moldada em plástico reforçado juntamente com fibra de vidro. Para não diminuir a aerodinâmica os vidros laterais eram curvos e não podiam ser abertos, quem quisesse sentir a brisa, teria que os retirar por completo e colocar na mala.

           O bloco de alumínio fundido com quatro cilindros e 1.2L debitava uns meros 75cv, mas que devido ao reduzido peso do Elite conseguia produzir um bom desempenho, alcançando os 100km/h nuns satisfatórios 12,4s e a velocidade máxima atingia os 170km/h, o que na época era muito bom.
           Mesmo com boas prestações e um peso reduzido primeiro automóvel de rua da Lotus era estável. 

          Mais tarde o Elite foi adaptado ás origens da marca, ou seja, as pistas, conseguindo ser campeão na sua classe de Le Mans em 1959.
          Um ano depois chegava o Elite Série II que teria aumentado a sua potência em 10cv e com algumas alterações na admissão e na caixa de velocidades atingia os 182km/h.
           Em 1963 o Elite original deixara de ser produzido com apenas cerca de 1000 unidades vendidas, o que o tornou um automóvel muito raro.

sábado, 23 de outubro de 2010

Oásis na Crise

            Depois do Conselho de Gerência da Volkswagen Autoeuropa e da Comissão de Trabalhadores da empresa chegarem a um acordo laboral para os próximos dois anos, a mesma comprometeu-se a aumentar os salários dos trabalhadores em 3,9% durante os próximos 2 anos e ainda a melhor os beneficios sociais dos mesmos.
 
           O aumento salarial os operadores e especialistas é de 3,9%. O prémio de objectivos mantém-se, apesar de algumas alterações nas condições de atribuição do mesmo. O compromisso para os chamados down days, assinado pela primeira vez em 2003, continuará a ser utilizado para fazer face a quebras no volume de produção.

           No meio da crise que afecta o nosso País, noticias desta natureza são cada vez mais raras, ainda para mais no sector automóvel, que se prevê ser severamente afectado em 2011. 

          A explicação mais provável para este acordo que irá a votos dia 4 de Novembro, é o facto de praticamente todo o produto da empresa ser destinado à exportação, ou seja não depende necessariamente do mercado nacional.

Peugeot iON

            A partir de finais do presente ano, as marcas vão começar a lançar finalmente automóveis movidos unicamente a energia eléctrica. E a Peugeot não quer ficar de fora da corrida, uma das suas primeiras apostas será o iON, com apenas 3,47m de comprimento e 1,80m de largura é um automóvel eléctrico fundamentalmente destinado a percursos citadinos.
  
            Este modelo não é nada mais que um Mitsubishi i-Miev com o emblema da marca Francesa, proveniente de um acordo entre as duas marcas.
            O interior é bastante similar ao que estamos acostumados a ver. Com uma caixa automática, apenas temos que seleccionar a direcção para onde desejamos rolar, para a frente ou para trás.
            O pequeno motor eléctrico debita 64cv com um binário constante de 180Nm, o que fará o iON acelerar vigorosamente desde o arranque. 

             Segundo o fabricante este automóvel possui autonomia para 150km, mas pelo que a imprensa refere, se calcar-mos um pouco mais no acelerador e  passar-mos por algumas subidas esta autonomia diminui significativamente, contudo, consegue-se fazer 100km sem problemas. 
             Para carregar as baterias do iON demora cerca de 6h numa tomada de 230Volts, mas num ponto de recarga de corrente continua com 380V este processo fica-se pelos 20min. 

            

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ford Focus

            O Focus é um dos modelos com mais sucesso da marca norte americana, sendo que o ultimo Focus foi de longo um dos automóveis mais apelativos na sua gama. 
            Com um design mais desportivo e com formas mais distintas conquistou sobretudo os condutores jovens, factores que se acentuaram no inicio de 2008, quando o Focus foi alvo de uma renovação, tanto estética como mecânica.

             Actualmente este modelo da Ford é um modelo que aconselho vivamente, pois a sua habitabilidade, principalmente depois da renovação, é boa, pois oferece plásticos com uma boa qualidade para o segmento em que se insere. 
            Da gama de motorizações disponíveis, a minha escolha recai na 2.0 TDC, pois apesar da caixa automática de dupla embraiagem aumentar um pouco os consumos, é a melhor na relação qualidade/preço.  

            Em 2011, surgirá o novo modelo, com ele virão novas motorizações entre outras novidades estéticas como é o caso da acentuação do "estilo" de design que tem caracterizado a marca denominado de "Kinectic", no qual predomina a filosofia de dar a ilusão de estar em andamento mesmo parado.



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Automóvel "Autónomo"

           A Google divulgou recentemente no seu blogue oficial que está a testar um automóvel que anda sozinho, ou seja, não necessita da intervenção humana.
           

           Trata-se de um Toyota Prius equipado com câmeras no tejadilho, sensores por radar nos pára-choques e vários dispositivos laser que analisam o trânsito fazendo com  que de certo modo este automóvel consiga "ver" o trânsito.  Já percorreu mais de 225 mil quilómetros em testes, os quais foram feitos apenas com um passageiro, um condutor muito experiente, que apenas pegava no volante caso houvesse alguma falha no sistema em teste.

            É caso para dizer que o futuro está ai com o automóveis que nos levam onde queremos sem termos de conduzir, mas será que o prazer de conduzir será posto de parte? Só o futuro o dirá.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Alfa Romeo 6C

            Em 1924 a Alfa Romeo criou o P2 o primeiro modelo da marca com motor de oito cilindros, mas a produção de motores de seis cilindros ja iniciaria em 1922 com o RL, no qual a configuração do motor serviu de base para o 6C.  
           
           A apresentação do 6C 1500 decorreu no Salão Automóvel de Milão de 1925, mas apenas chegaria ao mercado passados 2 anos, que obtinha originalmente 44cv e uns modestos 1.500cc, e na versão Sport com 84cv suficientes para deixar a sua marca na historia das corridas, oferecendo pela primeira vez uma vitoria á marca na Mille Migla. 

         Mas com o passar dos anos surgiram novas versões, com motores maiores e mais potentes, bem como uma evolução de design assinalável.
         A primeira evolução com maior cilindrada do 6C 1500 apareceu em 1929 e era denominada de 1750 a qual venceu a Mille Migla durante 3 anos.Ja em 1933 nasceu o 1900, possuindo ja 68cv e 2.000cc, seguido do 2300 também com 68cv mas 2.300cc. 
         Em 1939 nasceria o 6C 2500 com um design mais desportivo e marcante, retirava 87cv de um bloco de 2,5L, sendo que depois da segunda Guerra Mundial, esta versão recebeu um aumento de potencia para os 145cv.
           

sábado, 2 de outubro de 2010

Fiat eleita a mais ecológica

           A marca Italiana subiu ao primeiro lugar europeu na lista das marcas menos poluentes, o Fiat 500  foi o modelo "chave" visto que é o que emite menos CO2 entre os 20 mais vendidos

           Nas dez marcas de automóveis mais vendidas em solo Europeu, a Fiat regista o valor médio mais baixo para as emissões de CO2 entre as viaturas vendidas nos primeiros 6 meses deste ano (123,5 g/km). Quem o diz é a JATO (líder mundial em consultoria e investigação no campo automóvel).

           A Fiat conseguiu o primeiro lugar nos modelos mais vendidos com o 500 (116,0 g/km) e o segundo com o Panda (118,9 g/km). Na classificação por grupos, a Fiat Group lidera com 126,2 g/km, seguida da Toyota, com 130,0 g/km; e do Grupo PSA, que regista 132,8 g/km.


Pneus com Azoto

            Actualmente muitas oficinas já aconselham, no momento de encher os pneus, a utilizar Azoto em vez de Ar e muitos condutores, ficam por vezes indecisos se será o mais indicado. 
            Na minha opinião, bem como na de especialistas, o uso desta matéria para encher os pneus é a escolha mais acertada pois o Azoto é um gás inerte, que ao contrário do ar comprimido não está sujeito a alterações.

            O envelhecimento precoce do pneu é eliminado e aumenta a duração das válvulas , pois o oxigénio é oxidante e produz mais humidade e ainda devido ás moléculas de azoto serem maiores que as de oxigeno o pneu perde menos pressão. 
           Desta feita a utilização deste gás face ao ar comprimido contribui para um aumento da duração dos pneus em cerca de 10% e consequentemente para uma maior segurança e dinâmica do automóvel.

domingo, 26 de setembro de 2010

Ferrari SA Aperta

            O Salão de Paris foi o palco escolhido para a apresentação do SA Aperta, uma versão descapotável do 599 GTB Fiorano, da qual só serão fabricadas 80 unidades, estando já todas vendidas. 

            Este modelo da marca Italiana vem com uma capota de lona desenhada para ser utilizada unicamente quando as condições meteorológicas não forem as mais favoráveis. 
           O pára-brisas é mais baixo, de forma a melhorar a aerodinâmica e a altura ao solo do automóvel foi reduzida. O V12 que lhe dá vida, conta com 670 cv de potência.

           Esta versão tem como finalidade comemorar o 80.º aniversário da Pininfarina e que presta homenagem a Sergio e a Andrea Pininfarina, de onde deriva a a abreviatura SA.


AirBag

            Os Airbags foram criados nos anos 80, e desde então já salvaram milhares de vidas, todos nós sabemos o que é mas não sabemos como funcionam. Então venho aqui dar uma breve explicação sobre o funcionamento dos mesmos. 
   
            O Airbag é constituído por três partes, sendo elas; a bolsa, feita de um tecido fino em nylon, que fica dobrada dentro do local onde o Airbag está instalado; o sensor que tem como objectivo comandar a bolsa para que ela se "abra", sendo este que detecta uma força de colisão e dá a informação à bolsa para inflamar; existe por fim o sistema de inflamação constituído por acido de sódio e nitrato de potássio, que reagem rapidamente, produzindo nitrogénio quente e expandindo assim a bolsa. 

             Quando o automóvel colidir com algo, este sistema inflama em menos de um décimo de segundo, e cerca de um segundo depois começa a esvaziar para não atrapalhar ou mesmo sufocar o passageiro.