segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estradas lusitanas

   Comprar automóvel é um acto que deve ser cada vez mais levado com ponderação, pois os gastos com o mesmo não advém apenas da sua compra, mas também do combustível, manutenção etc. Quando pensamos em manutenção, pensamos apenas nas revisões porque não estamos à espera de andar a brincar aos "carrinhos de choque". 
   Esta ideia acaba por ser enganadora, principalmente em Portugal, porque o automóvel desloca-se-à pelas estradas nacionais, que embora não seja um facto certo, pela troca de impressões com emigrantes de vários países da Europa e América do Norte, as nossas estradas são autenticas "assassinas" de automóveis. 
   Um dos factores que contribui para esta facetas das nossas estradas é a "nossa" tradição da chamada calceta ou paralelo. Este tipo de pavimento apesar de se enquadrar bem em zonas rurais ou históricas é pouco "funcional" pois quando molhado é mais escorregadio do que o chamado "piche" apesar da água escoar melhor pelas suas juntas. Também é usual o pavimento em paralelo sofrer mais rapidamente de buracos ou lombas. 

   Outro dos factos que tornam as estradas lusitanas um mártir para os automóveis nomeadamente pneus e suspensões devido ás constantes modificações e obras nas estradas que são posteriormente "disfarçadas" com remendos ficando assim um pavimento sem uniformidade. 
   As tampas de saneamentos, esgotos, electricidade entre outros são também colocadas por vezes até parece estrategicamente no exacto local onde passam as rodas dos automóveis, tornando-se por vezes impossível evitá-las.

   É incrível que com o que "oferecemos" ao estado na compra e utilização dos automóveis as nossas estradas estejam neste estado, no final é mais uma vez o zé povinho que paga a conta do mecânico.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Karmann Ghia Typ 34

   Com o sucesso do Beetle a Volkswagen decidiu criar uma linha de automóveis que servisse o cliente mais exigente, que procura-se mais que o "Carocha" em termos de conforto e qualidade.Foi então que nasceu uma nova família de carros denominada pela marca de Typ 3.

   Dentro desta nova família  nasceu o Typ 34, produzido entre 1962 e 1969 este modelo foi desenhado pelo estúdio italiano Carrozzeria Ghia e construído pelo fabricante de carroçarias Wilhelm Karmann Coachwerks sedia do na Alemanha. 
    Estariam inicialmente previstas duas versões, o coupé e o convertible, sendo que este último nunca chegou a ser vendido pois a sua rigidez estrutural era muito contestada e não era considerado seguro. 
   
   Embora fosse um automóvel confortável e com qualidade, não teve o sucesso esperado, um facto que pode ter contribuído para as fracas vendas deste modelo foi talvez o seu preço, do qual embora não tenha encontrado o seu valor, sei que o Typ 34 era naquela época o mais caro automóvel da marca Germânica.

   O design não fez "furor" mas não era necessariamente feio, possuía uma frente imponente com a particularidade de os faróis de nevoeiro estarem mais ao centro, onde terminavam as vincas que seguiam pelas laterais até à traseira. Visto lateralmente quase que se confundia a traseira com a frente devido ao semelhante tamanho das mesmas. 

   O motor do Typ 34 era um boxer com quatro cilindros de 1.5L que debitava às 4000 rpm uns simpáticos 53cv. A caixa de velocidades era manual de quatro relações. 
   Durante a sua produção este modelo alcançou um volume total de vendas de 42.510 unidades em toda a Europa o que foram números decepcionantes tendo em conta as expectativas iniciais da marca.




segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sébastien Loeb mais perto do Titulo

   O Francês venceu mais um vez o Rali da Catalunha, perfazendo assim um total de sete anos consecutivos a vencer esta, que é a penúltima prova do Mundial de Ralis. Depois deste resultado e o ponto extra obtido na Power Stage de domingo, o Loeb aumentou novamente a vantagem para Mikko Hirvonen na liderança do WRC, sendo que agora a diferença entre os dois pilotos é de 8 pontos.
 
   A um rali do final da competição, tudo está ainda em aberto quanto ao novo detentor do título no WRC, mas a Citroën já garantiu na Catalunha o título do Mundial de marcas pela sétima vez na sua história.

   A última prova do WRC decorre de 10 a 13 de Novembro com o Rally de Walles em Inglaterra. Será uma prova decisiva para os dois pilotos. O Favoritismos cai naturalmente em Sébastien Loeb, mas pessoalmente gostaria que Hirvonen bate-se o Francês.  


domingo, 23 de outubro de 2011

Queda das vendas ameaça milhares de empregos

   Como será de esperar uma diminuição tão abrupta das vendas de automóveis novos em Portugal, terá como consequência directa a eliminação de postos de trabalho neste sector. 
   O investimento dos grupos portugueses foca-se agora em Angola devido à contracção do mercado Português, prevendo-se ainda um ano de 2012 em linha com o presente devido em muito ás medidas de austeridade em geral bem como as destinadas ao sector automóvel, as quais referi no penúltimo post, que se baseiam essencialmente na subida dos impostos.  

   O secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal, Hélder Pedro referiu, "Nas empresas concessionárias de automóveis a quebra é ainda superior, porque se trata, fundamentalmente, de vendas a retalho",e chama a atenção de que "esta situação poderá colocar em risco largas dezenas de milhares de postos de trabalho do sector, assim como a sobrevivência das próprias empresas".

   Sem grande novidade, o balanço que a ACAP faz deste ano feito é "extremamente negativo", porque o mercado tem vindo a cair de mês para mês, fazendo um total de 23,4% nos primeiro nove meses do ano.

   Nenhum construtor automóvel conseguiu vender mais de mil viaturas ligeiras de passageiros em Setembro, sendo que as vendas neste segmento caíram 33,8%, para 9.220 unidades. Entre Janeiro e Setembro as vendas de ligeiros de passageiros recuaram 23,5%, para 123.540 viaturas. 
   No ano passado, no mesmo período, foram vendidos 161 mil veículos, revela a ACAP. No ‘top 20' das marcas mais vendidas em Portugal, todas registaram um recuo em Setembro, face ao mesmo mês em 2010. Também os ligeiros comerciais caíram 35,1% e os pesados 48,9%.

 

Hyundai Veloster

   De certo quem está mais atento ao mundo automóvel já reparou que a Hyundai tem vindo a melhor a sua a oferta a nível de qualidade e adaptando um design "mais bem aceite" pelos Europeus.
   É nessa linha de novidades que nasce o Veloster, um desportivo coupé que tanto pode ser usado com egoísmo pelo condutor aproveitando a boa dinâmica deste carro, ou abra as portas para amigos e família.

   Este novo elemento da família da marca Coreana, começa desde logo por marcar a diferença pela sua carroçaria assimétrica, pois só apenas tem uma porta de saída dos passageiros de trás que será do lado oposto ao do condutor. Mas também o seu estilo é ousado, repleto de arestas formando assim um estilo "funky", com vista a atrair o público jovem. O interior é praticamente idêntico ao novo i40.

   Se o Veloster ganha em estilo, peca em motorizações, pois a marca apenas apresentou uma motorização a gasolina 1.6 GDI com injecção directa e 140cv de potência máxima associado a um sistema denominado pela Hyundai de "Idle Stop & Go" para economizar combustível em condução urbana.

   O Volkswagen Scirocco é o seu rival directo, e tem razões para se preocupar, devido ao preço mais baixo desta solução e ao seu design irreverente. Segundo a imprensa, apesar do 1.6 GDI atmosférico tenha um bom rendimento, atingindo os 200km/h de velocidade máxima e fazendo médias de 5,9l/100km não consegue alcançar as motorizações sobrealimentadas dos seus rivais.

   Na minha opinião este automóvel irá ter sucesso no mercado Europeu, pois associo um pouco este Coreano ao Japonês Juke que pela sua irreverência e relação preço/qualidade está a conseguir boas vendas. 
   Confesso que sou um pouco relutante em aceitar estas "extravagâncias" no design dos automóveis de forma a que este automóvel não estará na minha lista de favoritos, muito pelo contrário. Mas gostos não se discutem.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Oraçamento de estado aniquila sector automóvel


   Como todos sabemos o Orçamento de Estado para o próximo ano apresentado pelo governo, trás novas medidas de austeridade, sendo apenas mais faladas as principais, tais como o corte nos subsídios, aumento do IVA na restauração, aumento do horário laboral, entre outros. 

   Mas o sector automóvel vai também sofrer e muito com este orçamento, pois segundo o mesmo irá ocorrer um aumento generalizado em toda a linha do sector automóvel, começando no ISV (Imposto Sobre Veículos) e pelo IUC (Imposto Único de Circulação) tornarão os carros novos AINDA mais caros, mas também mais dispendiosos de utilizar ao longo dos anos. E claro, não esquecendo da dupla tributação do IVA sobre o ISV.

   Apenas os automóveis eléctricos se livram de maior carga fiscal. Para Hélder Pedro, secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) este Orçamento é "uma completa perseguição fiscal ao automóvel".

   Como venho a referir no blogue, o mercado de carros novos tem mostrado uma queda enorme de vendas e estas medidas antevêem um futuro ainda pior.
   Mais uma vez, o Orçamento de Estado não volta a introduzir o incentivo ao abate de veículos em fim de vida, que animou as vendas há uns temos após atrás.
   Nos combustíveis a parcela da venda que vai para a Estradas de Portugal também aumenta, com vista a tentar diminuir o enorme buraco que a empresa pública tem.
   Já para quem gosta de desporto automóvel e goste de assistir a uma prova deste género, o IVA também sobe de 6 para 23% nos bilhetes para este tipo de espectáculos.

   Para ter uma noção do peso dos impostos num carro novo em Portugal, por exemplo, o novo Chevrolet Camaro custa nos Estados Unidos cerca de 30 mil Dólares, equivalente a 22 mil Euros e na vizinha Espanha estará à venda por cerca de 46 mil Euros. Acham muito? Então preparem-se que no nosso Portugal o seu preço depois dos impostos será de cerca de 100mil Euros, parece mentira, mas é mesmo assim o nosso pais.  

   Resumindo, para o próximo ano comprar ou mesmo andar de automóvel voltará à cerca de três décadas atrás, onde estes actos eram considerados um luxo.  




quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Energia nuclear nos automóveis?

   Esta não é um hipótese recente pois nos anos 50, durante a chamada era atómica, a Ford desenvolveu um prototipo denominado de Ford Nucleon e como o nome faz prever, trata-se de um automóvel movido a energia nuclear. 
   Este veiculo foi criado com a suposição de que no futuro os reactores nucleares seriam mais pequenos e seguros. Com esta forma de energia, o automóvel teria uma autonomia de 8.000km.

   Embora a energia nuclear seja alvo de controvérsias, penso que esta poderia ser levada em consideração, mas a tecnologia de que dispomos actualmente nesta área não o permite pois ainda constitui um grande perigo para a população. 

   A utilização real de reactores nucleares em veículos de transporte não é uma novidade, pois estes já são usados em submarinos, porta aviões e mesmo em satélites.

   Contudo esta seria uma boa forma de energia para locomoção de automóveis, pois estes raramente necessitariam de ser reabastecidos, provavelmente de quatro em quatro anos. Esta energia é tão potente que um quilo alimenta um sub-marino, desta forma para um automóvel seria uma quantidade "minúscula" que lhe ofereceria potência sem emissões de dióxido de carbono. 
   Outro caso seria o facto do automóvel estar em funcionamento constante, mesmo quando parado o que obrigava também ao uso de baterias para a acumulação da energia proveniente desse funcionamento permanente. 

   Já os problemas que se impõe ao uso deste tipo de energia para o automóvel é devido às suas propriedades radioactivas e à necessidade do uso de protecção extremamente pesada. E como sabemos a energia nuclear é também uma arma de guerra e o uso desta em automóveis, poderia implicar o acesso fácil à mesma por parte de por exemplo terroristas.

   Devido perigo para a saúde pública não se prevê num futuro tão próximo o uso de esta energia nos planos dos fabricantes de automóveis.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

AMC Marlin

   A AMC (American Motors Corporation) embora não fosse tão reconhecida como a General Motors, Ford ou Chrysler, era logo atrás destas o quarto maior fabricante de automóveis norte-americano, isto nas décadas de 50 e 60.
   A marca norte-americana lutava para alcançar o grupo dos três maiores fabricantes, e tinha garra para tal, possuia boas ideias, inovadoras até, mas que se desenquadravam um pouco do que o mercado pretendia naquela altura.
   Foi então que na década de 60 nasceram os denominados FastBack, que começou com o Playmouth  Barracuda em 1964 e logo depois nascera o famoso Ford Mustang.
   No ano seguinte a AMC deu a conhecer a sua aposta neste tipo de automóveis, ao qual deu tal como a Plymouth o nome de um peixe, Marlin. 
    O Marlin não tinha um aspecto tão moderno como o Barracuda e o Mustang, visto de lado a curvatura do vidro traseiro era algo que provocava alguma estranheza ao publico, não se ficando por ai, a pintura podia ser de uma cor diferente desde o tejadilho até à tampa da mala.

    Este fastback pensado como um desportivo familiar media 4,95m de comprimento, pesava apenas 1.420kg e o interior era confortável e espaçoso.
   As motorizações disponíveis para este modelo começavam num 6 cilindros em linha de 3,8L com variantes de 147 e 157cv. Existia ainda as versões mais "apimentadas" com motores V8 de 4.7L e 201cv, e maior com 5.4L com variantes de 253 e 274cv este último fazia os 0 aos 100km/h em 9s e atingia os 195km/h de velocidade máxima, bons valores para aqueles tempos. 

   Embora na minha opinião o Marlin fosse um bom carro, as vendas era fracas, e pioraram quando em 1966 a Dodge lançou o Chager, nem mesmo os restylings efectuados posteriormente o salvaram de uma "morte precoce".


domingo, 9 de outubro de 2011

Vettel revalida titulo

   O piloto Germânico necessitava apenas de um ponto para se sagrar bicampeão mundial, bastando apenas alcançar no mínimo o 10º lugar.

   Button da McLaren Mercedes, conseguiu sair à frente do campeão e fazer uma melhor gestão dos pneus durante o segundo turno da corrida. O Espanhol Alonso terminou na segunda posição e parecia ter carro para vencer a corrida, mas o McLaren  de Button foi mais forte do que o Ferrari e o espanhol acabou por ter de se contentar com a segunda posição. Vettel terminou na terceira posição a apenas 0,8s de Alonso.

   No final da corrida, um emocionado Sebastian Vettel agradecia aos membros da Red Bull o esforço de uma temporada recheada de sucessos: "Ganhar o campeonato aqui é fantástico. Há tantas pessoas a quem agradecer e tanto que dizer, mas é difícil lembrar-me de todos neste momento", disse.


   Vettel detém agora todos os recordes de precocidade da Fórmula 1, pois é o piloto mais jovem a conseguir uma pole-position, vencer uma corrida, um campeonato e um bicampeonato na história da Fórmula 1.

   Na quarta posição terminou Mark Webber (Red Bull), seguindo por Lewis Hamilton (McLaren), Michael Schumacher (Mercedes GP) e Felipe Massa (Ferrari). Sergio Perez (Sauber GP), Vitaly Petrov (Lotus-Renault) e Nico Rosberg (Mercedes GP) preenchera os últimos lugares pontuáveis.

   Com este resultado,
Vettel lidera o Mundial com uns expressivos 114 pontos de diferença para Jenson Button, segundo classificado, quando ainda estão em jogo 100 pontos, pois ainda restam quatro provas para o final do campeonato. Uma diferença irrecuperável e que faz do piloto da Red Bull o bicampeão quando faltam quatro corridas para o final do campeonato.


sábado, 8 de outubro de 2011

Governo quer criar rede de Cobustivéis "Low-Cost"

    O Ministro da Economia confirmou que o Executivo vai criar uma rede de postos de combustíveis ‘low cost'. 

   No entanto, Álvaro Santos Pereira, que falava na comissão parlamentar de obras públicas, voltou a não revelar quaisquer detalhes sobre a medida, que deverá constar no Orçamento do Estado para 2012.
   Os últimos relatórios da Comissão Europeia, que comparam preços antes e depois de impostos, mostram que os portugueses pagam dos combustíveis mais caros da região, apesar do seu poder de compra ser dos mais baixos a nível europeu.
   Actualmente, os preços mais baixos estão como sabemos nos postos junto aos hipermercados, que chegam a praticar valores inferior em 0,10 euros o litro que nas bombas das grandes gasolineiras. O facto de estes serem mais  baratos deve-se também ao facto de estes não conterem aditivos que melhoram a performance e protegem os componentes do motor. 
   Existe quem diga diga que este tipo de combustíveis é prejudicial para o veiculo, eu não sou da mesma opinião e afirmo que não existe nenhum problema nestes combustíveis, no entanto os que possuem aditivos contribuem para um melhor funcionamento do motor.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dupla Embraiagem

   Sabemos que existem dois tipos principais de caixas de velocidades, a manual que necessita que o condutor carregue no pedal da embraiagem enquanto simultaneamente troca de velocidade na alavanca de mudanças, e a automática que como o nome indica, faz a passagem de velocidades automaticamente através embraiagens, conversores de binário e engrenagens planetárias.

   Entretanto, está cada vez mais usual o uso de uma caixa de velocidades que congrega partes das duas acima referidas. A caixa de dupla embraiagem ou também chamada de semi-automática pode necessitar da intervenção do condutor se este escolher o modo manual, sendo neste caso as passagens de velocidades efectuadas em "patilhas" no volante ou através de uma alavanca que funciona apenas para a frente e para trás.

   Para entender como estes mecanismos funcionam, vou explicar resumidamente o funcionamento de uma caixa convencional (Manual). Quando está a carregar no pedal da embraiagem, vai fazer com esta desacopole o motor da caixa de velocidades, desta forma o movimento do motor não passa para a caixa de velocidades. De seguida ao mover a alavanca de velocidades vai mexer um veio com rodas dentadas denominado de primário que engrena outra velocidade diferente no veio secundário. 
   Talvez explicado desta forma seja um pouco complicado de perceber, espero que o vídeo abaixo tire melhor as duvidas. 




   As caixas de dupla embraiagem como o nome indica usam duas embraiagens mas utilizam o mesmo fundamento. Estas tem constantemente duas velocidades engrenadas, se bem que uma delas não está fisicamente engrenada, ou seja se está a usar a segunda velocidade, esta está a ser utilizada numa embraiagem, e a velocidade seguinte está engrenada na outra embraiagem para que quando ocorra a troca de velocidade baste a penas activar essa embraiagem.
   Deixo de seguida um esquema simples de uma caixa de velocidades deste tipo, onde podemos observar que um eixo acciona as velocidades ímpares (vermelho) e o outro a pares (verde), cada um destes eixos está acoplado a uma embraiagem própria.  








segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mercado Automóvel perde 600 milhões

   Os dados das vendas de automóveis em solo Lusitano até Agosto, demonstram uma situação que está a colocar em risco o sector e que já provocou a anulação do Salão Automóvel de Portugal como referi no passado post. Segundo a Associação do Comércio Automóvel de Portugal (ACAP), o mercado de ligeiros de passageiros está a cair 22,5% no período referido e quando comparado com o homólogo do ano transacto. 

   Segundo Roberto Gaspar da Fleetdata, o preço médio de venda de um carro ronda os 20 mil euros em Portugal, mas, «aplicando os descontos que as marcas normalmente costumam fazer, esse valor desce para os 18 mil euros». Depois do pico na venda de automóveis no final do ano passado, tal se deveu "à fuga" do aumento dos impostos que estava anunciada para 2011, a venda de carros novos não pára de baixar.