Jaguar E-Type

           Nos anos 50 o C-Type fazia um grande sucesso nas estradas como nas pistas, vencendo a famosa corrida Francesa de 24h Le Mans em 1951, reconquistando esse titulo 2 anos depois.

          
           Entre 1955 e 1957 era a vez do D-Type, que era dotado de um excelente desempenho, atingindo os 100km/h em apenas 4,7s e a velocidade máxima era de 275km/h, conquistando assim 1º, 2º, 3º, 4º e 6º lugares na corrida Francesa.

            Com base no D-Type, foi introduzido o XK SS, um automóvel para as fora das pistas, contudo o seu gene estava mais dirigido para as pistas. Poucos foram produzidos devido a um incêndio que destruiu a fábrica.

            Desta forma, em 1958 entrava em fase de testes o E1A com design inspirado no D-Type e no XK SS. Dois anos passados e o segundo protótipo (E2A) era testado nas pistas americanas com várias motorizações. 

           
            Finalmente, em 1961 o E-Type era apresentado ao publico no salão de Genebra. Onde foi elogiado pelas belas linhas, era bonito de qualquer ângulo. Exibia formas arredondadas  e robustas, tinha uma boa área com vidro e uma frente comprida onde o capô fazia uma única peça com os guarda lamas dando a impressão de ser grande quando na verdade apenas media 4,45m. 

            Herdou do D-Type o seu formato, e os faróis circulares colocados da forma a reduzir a resistência aerodinâmica.  Existia ainda uma versão "convertible" que  recebia uma capota de lona rígida tornando ainda mais belo. 

           
           O E-Type possuía a um motor dianteiro de seis cilindros em linha com 3.8L inspirado na Le Mans e no protótipo E2A, desenvolvia 265cv as 5500rpm, números suficientes para colocar este coupe de 1.220kg a 230km/h, competindo assim com automóveis com o Ferrari 250 ou Aston Martin DB4.