sábado, 25 de dezembro de 2010

2011 "obscuro" para mercado automóvel

            Como sabemos, o próximo ano vai ser cheio de cortes no que precisávamos que aumentasse e por sua vez aumentos no que devia ser reduzido. O mercado automóvel será um dos mais afectados, tanto pelo aumento dos impostos, bem como pelo fim do incentivo ao abate.

            O incentivo ao abate aos VFV (veículos em fim de vida) ao contrario de que se pensa não trás prejuízo ao estado, mas sim lucro pois com este incentivo seriam vendidos mais automóveis, dos quais as receitas em impostos cobririam a despesa com o incentivo, oferecendo ainda margem de lucro. Isto segundo uma estimativa da ACAP. Mas este não será o único ponto negativo, pois a função principal deste incentivo, ou seja renovação do parque automóvel, deixara de existir e por sua vez a redução de CO2 verá também o seu avanço nos últimos anos regredir.

            O orçamento de estado de 2011 não só acabara com o incentivo ao abate, bem como ira aumentar praticamente todos os impostos, a excepção do Imposto Único de Circulação para automóveis matriculados ate Junho de 2007, já para os registados depois dessa data sofrerão um aumento de 2,2% bem como o ISV (imposto sobre veículos) que sobe 2,2% consoante a cilindrada e 5% na componente das emissões. 
            Ja para não esquecer o IVA que subira 2% e que num valor avultado como o de um automóvel será um aumento significativo, nao esquecendo que Portugal continua a aplicar a dupla tributação nos automóveis.

            
Nota: Em algumas palavras faltam acentos, tal se deve a um problema com o teclado bem como  ao facto do navegador não corrigir as mesmas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Citroen C4

            Quando o primeiro C4 apareceu no mercado, era marcado por soluções inovadoras algumas delas um pouco malucas mesmo, como é o exemplo do volante de centro fixo.
            Mas a marca Francesa, abandonou essa loucura no novo C4 que conta agora com menos loucuras, mas melhorou bastante na minha opinião em relação ao anterior, principalmente num design moderno e mais agressivo. O interior sofreu também uma remodelação completa, estando agora mais envolvente e evidenciando mais qualidade nos acabamentos e qualidade dos materiais, só tenho pena de ainda não o poder ter comprovado por mim mesmo. 
             Embora os aumentos de largura e comprimento sejam mínimos, parece que a diferença de tamanho para o modelo posterior ainda é alguma, isto deve-se ao facto de ter aumentado à distancia ao solo em 3cm. 

             Quanto ás motorizações, estão disponíveis para as versões diesel a 1.6HDI com variantes de 90 e 110cv, e o 2.0HDI com 150cv, já para as versões gasolina terá os VTI com 95 e 120cv. Segundo a imprensa, o novo C4 está mais dinâmico, principalmente na variante 2.0HDI, mantendo boas médias e proporcionando, juntamente com os melhoramentos feitos a nível da suspensão,  um conforto acima da média para a sua classe.

             Resumidamente, o novo  C4 está muito melhor que o anterior, tanto a nível tecnológico, como de design e habitabilidade, abrangido assim um maior grupo de possíveis compradores.




sábado, 18 de dezembro de 2010

Aston Martin DB2

            Aston Martin é uma das mais antigas e conceituadas marcas de automóveis do Reino Unido, fundada em 1914 por Lionel Martin e Robert Bamford, e embora a sua qualidade esteve sempre instável financeiramente. 
            Entretanto passados alguns anos, já depois da 2ªGM, com algumas mudanças a nível administrativo e com a fabricação de novos motores, cada vez mais ousados, foi criado a pedido do dono da marca, nasceu o modelo DB1 destinado ás pistas, mas não teve o sucesso desejado, de maneira que no ano seguinte o DB2 entrava em cena, ganhando em algumas classes. 
           
            O DB2 foi apresentado ao público em 1950 na sua versão de rua, causou boa impressão ao mesmo, um tanto devido ás suas formas ousadas e desportivas. O capo fazia um único conjunto com o para-choques, abrindo para a frente. O interior era repleto de requinte, no qual existia madeira de óptima qualidade. Este modelo tinha 4,12 metros de comprimento e 1,65m de largura.
            O coração do DB2 era um 6 cilindros em linha de 2.6L com dois carburadores e duplo comando de válvulas, debitando 100cv, suficientes para levar os 1,200kg aos 165km/h. 
            Em 1951 nascera a versão Vantage, que debitava mais 25cv do que o modelo original, atingindo assim os 185km/h e acelerando dos 0 aos 100km/h em 11s. 
           A produção do primórdio do recente DB9, foi terminada em 1954 após 411 unidades. 


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Produção automóvel nacional cresce 8,4%

           A ACAP deu a conhecer dados que apontam para um crescimento de 8,4% face a igual mês do ano posterior. Nos restantes meses do ano foram produzidas em solo lusitano 144 627 unidades, valor que comparado com igual período de 2009, perfaz um aumento de 22,2%. De toda esta produção, quase a sua totalidade é destinada à exportação. 

          Embora estes valores possam conduzir a um optimismo, a ACAP indica que comparando a média dos últimos cinco anos, a produção do mês passado encontra-se 14,7% abaixo da média, bem como a produção acumulada se situa 11% abaixo dos valores registados nesse período. Ou seja, os "bons" resultados face a 2009 devem-se ao facto de nesse mesmo ano a industria automóvel tenha passado por uma profunda crise, da qual está lentamente a recuperar. 
 


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Passado Vs Presente

            Uma associação de asseguradoras norte-mericanas denominada de Insurance Institute for Highway Safetyrealizou um crash-test entre um Chevrolet Bel Air de 1959 e um Chevrolet Malibu de 2009, para assinalar deste modo o seu quinquagésimo aniversário e demonstrar a evolução da segurança automóvel. 
           
             Embora no youtube façam comentários a referir que o Bel Air não possui motor, o que é plausível, pois eu também não consigo visualizar o mesmo. Mas na minha opinião isso deve-se á violência e local de impacto. 
            Vejam e tirem as vossas conclusões.




sábado, 11 de dezembro de 2010

Nissan Juke

            Depois do sucesso da marca Japonesa com o Qashqai, não perdeu tempo para fazer de novo a diferença nos SUV, que continuam cada vez mais a conquistar o mercado, pois transmitem uma vertente familiar, desportiva e mais segura.

            O novo "mini" SUV da Nissan é automóvel para alcançar o mesmo sucesso do Qashqai, pois tem um preço muito em conta (desde 21.000€) e pelo o que a imprensa tem referido em comum é o facto de este ser divertido de conduzir, ágil na cidade e ostenta um design ousado. 
            É na ousadia que o Juke me desagrada, pois os grandes faróis colocados no para-choques fontal, são exageradamente grandes, não acompanhado assim as porções do modelo. Já a traseira parece-se com o Volvo C30 misturado com um carrinho de brincar. É um automóvel que não parece ter coerência no design. Mas o que não me agrada a mim, não quer dizer que seja mau, existem gostos para tudo, e como o ditado diz "Gostos não se discutem". 
            A ousadia do Juke confere-lhe personalidade própria, e junta traços de outros modelos da família, tal como o desportivo 370Z, o Murano e ainda do Micra.

            A motorização 1.5 DCI com 110cv, parece ser uma boa escolha, oferecendo a agilidade necessária em percursos citadinos, e proporcionando um conforto razoável em  percursos em que a velocidade cruzeiro tende a ser mais elevada tais como na auto-estrada.

            Resumindo, o Juke é uma boa escolha para quem passa mais horas na cidade e pretende dar nas vistas com um automóvel "fora de série".

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Porsche "trabalhará" com VW

           A incógnita marca da casa de Estugarda será a responsável pela pesquisa, desenvolvimento e  produção de uma nova plataforma modelo para automóveis de motor central/dianteiro e central/traseiro, sendo a mesma denominada de "MSB". Esta poderá ser encontrada nos futuros modelos da própria marca bem como nos Audi mais desportivos e Lamborghini.

           A Volkswagen continuará a desenvolver a plataforma MQB, para automóveis com motor transversal, que por agora serve os monovolumes VW e Seat produzidos em Portugal, mas no futuro irá servir o Golf VII e a próxima geração do Audi A3, bem como modelos das restantes marcas pertencentes ao grupo.


          A Audi também continuará a desenvolver a plataforma «MLB» utilizada em modelos como o A7 e o A8 e o novo Bentley Continental, continuando a trabalhar nas próximas gerações do A4, A5 e Q5.

         O grupo Volkswagen pretende assim poupar cerca de 20% em custos de produção e 30% em custos derivados da engenharia, pesquisa e desenvolvimento.


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Automóveis eléctricos cada vez mais "perto"

            A realidade dos veículos locomovidos unicamente a energia eléctrica, está cada vez mais próxima depois  de a União Europeia aprovar o projecto Mobi2Grid. Este irá criar, o primeiro corredor transfronteiriço da Europa de mobilidade eléctrica.

            Em solo lusitano o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA) e no país vizinho o Centro Tecnológico Automóvel da Galiza, unirão esforços para criar facilidade de movimentação destes automóveis entre Porto e Vigo.

            Por cá as soluções passam não só para que os veículos possam receber electricidade, mas também vender à rede a que não necessitem. Já em Espanha, serão trabalhadas as barreiras técnicas e sociais da mobilidade eléctrica. 


sábado, 4 de dezembro de 2010

Fazer Rodagem

            Muitas pessoas falam e ouvem falar na rodagem, mas poucas a colocam em prática ou sabem do que se trata. Por isso vou aqui colocar um pouco do que sei sobre o assunto.
           
            Para realizar uma rodagem um dos factores mais importantes é a rotação constante que deve ser mantida nos primeiros quilómetros da viatura, começando pelas mais baixas e aumentando gradualmente conforme a mudança em que está engrenado. 

            Os primeiros quilómetros devem ser feitos numa viagem longa sem pressas e sem paragem longas, com uma velocidade constante e sem "puxar" muito pela caixa de velocidades, lembre-se, evite forçar o motor.
            Sempre que o motor do automóvel utilizar turbo, não acelere nos primeiro momentos depois de ligar o motor, pois este necessita que o óleo ganhe pressão e chegue ao mesmo.  

            Não desligue o motor logo após a imobilização do veiculo, desta forma quando desligar o mesmo a rotação é baixa e reduz a possibilidade de danificar o veio do turbo.

Lancia Delta

            A Lancia fundada em 1906, começou logo por marcar diferença como indústria inovadora, apesar de nos dia de hoje não ser devidamente reconhecida , pois são raros os modelos desta marca que podemos deslumbrar quando saímos à rua. 
      
            O Delta é um marco na história da marca Italiana, marca também a compra da mesma pela Fiat, pois foi o primeiro automóvel apresentado depois da aquisição. O Hatchback foi apresentado no salão de Frankfurt em 1979. 
            Esteticamente era dotado de formas rectilíneas e angulosas que naquela altura provocou uma boa reacção do público e dos críticos, pois foi eleito Carro do Ano (1980) pelos jornalistas europeus. Com motorizações de 1.3 e 1.5Litros antiga a velocidade máxima de 165km/h.

            Passados 3 anos do seu nascimento,  chegavam 2 novas versões, sendo uma dela de luxo (LX) que era dotada de caixa automática na motorização de 1.5L. De seguida foi lançado uma versão mais desportiva denominada de GT com um coração de 1.6L e no ano seguinte a versão mais potente que dava pelo nome de HF Turbo desenvolvendo 130cv, versão que mais tarde recebeu injecção Weber aumentando a potência para 140cv.

             Para os mais aficionados do mundo automóvel o Delta significa performance e paixão unidos em um só que perdura desde o seu nascimento e que mesmo actualmente continua a fazer frente a muitos desportivos actuais.