Head up display

            O  Head Up Display (HUD), é um instrumento inicialmente desenvolvido para utilização em aviões, com o objectivo de fornecer informações visuais ao piloto sem que este tenha que desviar os olhos do alvo.

           

            Este dispositivo foi introduzido nos aviões de combate na década de 70, para até a actualidade já ser utilizado em outro tipo de aeronaves, nomeadamente comerciais, mas também no ramo automóvel onde cada vez mais modelos vem equipados com este sistema, onde nas principais funções constam informações tais como velocidade, distância para os veículos próximos e navegação interactiva, entre outros.

            O HUD utiliza de fundamentos das propriedades de refracção e reflexão da luz e emissão de raios catódicos.

            

            

Regresso do Lancia Stratos

            O regresso do mítico Lancia Stratos estará para breve, pois no fim-de-semana passado foram reveladas imagens do protótipo do modelo da casa Italiana, não estando ainda assegurado se será produzido em série ou não.

         

           Segundo a marca, o projecto está a ser desenvolvido juntamente com a Pinifarina a pedido de um alemão proprietário da Brose KG (empresa de componentes automóveis), e este será a versão definitiva de um protótipo revelado em 2004 pela Britânica "Fenomenon Holistic Design" e será uma presença confirmada no salão automóvel de Paris no próximo mês.

              Este Stratos tem como base o Ferrari F430 Scuderia, bem como a sua mecânica, um V8 com 500cv e tracção traseira.

             

Lancia Stratos

            O Lancia Stratos inspirado no Stratos de Bertone foi produzido essencialmente para as pistas, principalmente para Ralis, pois era um desportivo que apesar da sua excelente performance e estilo inconfundível era muito dificil de conduzir e  tanto o seu espaço interior como conforto quase que nem existiam. Mas nem mesmo esses pormenores impediram que o Stratos deixa-se marca na história automóvel. 

  

              A inspiração para o Lancia Stratos (Stratos de Bertone) foi apresentada no salão de Turim em 1970, causou logo "alarido" perante o publico, pois os ocupantes ficavam praticamente deitados e a entrada era feita pelo para-brisas. 

             Devido ao desenho do para-brisas e armação deste, bem como as janelas laterais a visão era limitada, o capot traseiro era uma única peça, e tinha vários triângulos e relevos. Para ganhar aerodinâmica o Stratos de Bertone, possuía um desenho futurista.

               Foi desta obra de arte que nasceu o campeão de ralis da Lancia, embora possuindo um design menos arrojado o Lancia Stratos dava nas vistas, mas as suas vendas para o público foram muito baixas, em parte por ser um automóvel pouco prático. 

                O seu motor era um V6 2.4L originalmente com 160cv e com versões superiores com 190 e 245cv, a sua velocidade máxima situava-se pelos 230km/h e acelerava dos 0 aos 100 em 6,8 segundos.

                 Entre 1973 e 1977 o Stratos era quase perfeito nas provas de Rali, muito devido à pouca distância entre eixos e o motor que davam grande agilidade ao mesmo, só não foi perfeito pois perdia para a  concorrência no asfalto onde não se dava muito bem.

               

Audi Quattro

           Para mim este é um dos clássicos favoritos, pois fiquei fascinado com o sucesso e com o espectáculo que dava nas provas de Ralis mundiais no mítico Grupo B. O nome do medo deriva do numero quatro em italiano para dar nome ao sistema de tracção integral que foi introduzido no modelo coupe baseado no modelo 80. 

         
            Este inovador sistema de tracção integral permanente fez do Audi Quattro o primeiro automóvel a utilizar este tipo de tracção com sucesso.

           

            A ideia do Quattro nasceu a partir de um jipe denominado de Iltis que tinha um bom controlo, apesar de ter um centro de gravide elevado  e pouca distância entre eixos, problemas que seriam resolvidos com o coupe alemão.

             O conceito deste sistema começou por colocar o menos número de componentes na tracção dianteira , sendo depois modificado para debitar também força na traseira. A maioria dos componentes eram derivados do Audi 80 e Passat, juntamente com sistemas originários do Iltis.

             O primeiro prototipo foi revelado em 1977, mas a versão definitiva do Quattro foi apresentada apenas em 1980 no Salão de Genebra.  Fez sucesso pelo seu magnifico desempenho devido um tanto ao sistema Quattro da Audi como ao seu motor de 2,2L sobrealimentado produzido ainda 200cv, este sistema com a evolução tecnológica foi sofrendo modificações, mas ainda podemos deslumbrar em muitos modelos da marca germânica a denominação "Quattro".

Automóvel movido a metano

             A GENeco, um empresa especializada no tratamento de desperdícios apresentou o Bio Bug, trata-se de um VW Beetle modificado para funcionar a gás metano, obtido através do tratamento de águas residuais.

          O CO2 é retirado do gás antes de encher o depósito, a empresa anuncia 183 km/h de velocidade máxima, conseguindo percorrer 8,5 quilómetros com um metro cúbico deste biogás. 

Controlo de Tracção

            O controlo de tracção, consiste essencialmente em evitar que as rodas motrizes (sejam elas FWD, RWD ou 4WD) patinem, ou seja percam a aderência ao piso.

            Os sistemas de controlo de tracção mais actuais utilizam simultaneamente o EDS (controlo de anti-patinagem no arranque), o ASR (sistema de controlo anti-patinagem) e o MSR (sistema que aumenta o binário para que a desaceleração seja mais suave)  para que as rodas motrizes não patinem quer em aceleração, quer durante as reduções de caixa.

         

           Resumindo sempre que numa aceleração os sensores do sistema detectem que uma das rodas motrizes está a patinar o sistema reduz o binário motor e, se necessário, acciona o travão da roda em questão.

Produção nacional aumenta 8,4%

            No decorrer do mês de Julho, foram produzidos em Portugal 13 184 automóveis, um aumento de 8,4% comparado ao mesmo período de 2009, sendo que desde o inicio do ano a produção cresceu 18,7% em relação a 2009.

             Este aumento deve-se principalmente ao crescimento dos comerciais ligeiros (62,8%) e pesados (144,1%), uma vez que a produção de ligeiros caiu 7,5% face ao registado em 2009.

             A ACAP, salienta que esta evolução se deve ao facto da comparação ser feita com valores anormalmente baixos registados em 2009. Se compararmos a produção do ano em curso com a média dos últimos cinco anos, em termos mensais, a produção de Julho está 16,6% abaixo da média.

Triumph Spitfire

            A Triumph iniciou-se no mercado automóvel em 1923, depois de produzir bicicletas desde finais do século XIX, e iniciando a produção de motos em 1902 que se tornaram famosas em todo mundo. 

           

            Nos anos 50 a marca Inglesa fabricava roadsters desportivos sem capota, os quis tiverem imenso sucesso. Sendo o primeiro desses desportivos o Spider, mas a Triumph ganhou maior reconhecimento com o modelo seguinte, o Spitfire, nome derivado do caça de segunda Guerra Mundial.

            O projecto já estava pronto desde 1961, mas foi apresentado apenas em Outubro de 1972 em Londres. Este modelo tratava-se de um automóvel desportivo pequeno (dois lugares) com tracção traseira e com apenas 3,68m de comprimento, ostentando um capot longo formando uma peça unica com o guarda lamas e traseira curta com linha curvas, obtendo assim um ar jovem.

            O "coração" deste pequeno roadster era um Herald com quatro cilindros em linha de 1.200cc desenvolvendo 63cv as 6000rpm, e mesmo pesando apenas 700kg não era um automóvel rápido pois demorava 16s a atingir os 100km/h e a velocidade máxima ficava-se pelos 160km/h, mesmo com as duas motorização seguintes as suas prestações não passaram muito para lá destes numeros.

             Em 1970 nascia uma versão remodelada do Spitfire, o Spitfire MK IV, esta versão era mais moderna e bonita, possuindo uma traseira mais alongada, pára-brisas maior e um capot mais baixo, já o interior era mais completo com mais manómetros.

            A produção do modelo termina em 1981, sendo vendidos cerca de 95.800 MK IV.