Classicos: Ferrari Daytona

            Para o meu primeiro post sobre clássicos, decidi fazer referência a um automóvel que marcou uma época e que apesar de para alguns á primeira vista não parecer um automóvel "atractivo", com um olhar mais aprofundado e segundo relatos de quem já o conduziu, passados alguns minutos com ele, ficamos apaixonados. 

            Daytona não é o nome verdadeiro deste sangue Italiano, pois era uma espécie de alcunha que o povo lhe deu. O seu verdadeiro nome era 365 GTB/4, números fundamentados, uma vez que 365 diz respeito à  capacidade individual de cada cilindro, 365,86 cm3 (total de 4.390,35 cm3), GTB de Gran Turismo Berlinetta, e 4 do número de comandos de válvulas, dois para cada bancada de cilindros.

            Este automóvel "nascido" em 1968, possui um motor V12 de 4.4L que debita 352cv ás 7.500rpm, atinge os 280km/h e alcança os 100km/h em 5,6s 

            No inicio era muita a pressão para que o 365 utiliza-se o motor central como o Miura da Lamborghini, mas Enzo quis que este continua-se com a tradição do motor dianteiro e entre 66 e 67 a Ferrari projectou aquele que seria o automóvel mais rápido e veloz para aquela época.

          O 365 GTB/4 era superior quase em todos os sentidos, sendo o maior, mais pesado, mais caro, mais potente, mais veloz e ainda o veículo de rua mais rápido já produzido pela casa de Maranello. Sendo assim o carro de série mais rápido do planeta até meados da década de 80, quando o Lamborghini Countach lhe tomou o posto.