quarta-feira, 30 de março de 2011

Parabéns!

           Faz hoje precisamente 1 ano desde fiz o primeiro post no presente blogue. Inicialmente muito rudimentar, com temas pouco abrangentes, fui ao longo deste ano tentando aumentar o numero de temas do mesmo, bem como torna-lo mais agradável em conformidade com os padrões do principio do blogue.   
           Estes padrões resumem-se globalmente ao mundo automóvel, pelo qual desde criança me sinto completamente apaixonado. Foi esta paixão, juntamente com a vontade de descobrir mais e dar a conhecer a quem como eu vê o automóvel como mais que um objecto. 
           
           Nos próximos dias vou preceder a uma mudança de nome do blogue. FactorAutomóvel será assim a nova denominação do mesmo, com esta mudança virão novos temas relacionados com o desporto automóvel e uma provável mudança de design. 
          Quando esta remodelação estiver completamente concluída, postarei o novo endereço do mesmo. 

sábado, 26 de março de 2011

Santa pastilha?

           Muitas pessoas já ouviram falar, ou já compraram mesmo pastilhas que, supostamente, quando colocadas no depósito juntamente com o combustível faria com que o veículo aumentasse consideravelmente o numero de quilómetros realizados apenas com o combustível. 
            De facto já houve quem me pedisse a opinião sobre este "milagre". Como não estava devidamente informado sobre este tema, a minha resposta era muito vaga, apesar de o ver com algum cepticismo e desaconselhar à partida o seu uso.
             Para me inteirar deste assunto, resolvi fazer algumas pesquisas, e cheguei a uma conclusão que era quase certa. Segundo várias entidades nacionais e internacionais que testaram estas pastilhas, os resultados são praticamente nulos. Muitas delas podem mesmo danificar o motor, pois contém água e outros elementos químicos potencialmente prejudiciais ao mesmo. Como já previa, a utilização deste "milagre" é desaconselhada.


segunda-feira, 21 de março de 2011

Toyota AA

           A Toyota, hoje a maior fabricante de automóveis mundial, começou com um automóvel que, basicamente era uma cópia de modelos ocidentais.
           Em 1929, o fundador da empresa, estudou fábricas de automóveis na Europa e nos Estados Unidos. Alguns anos depois a marca construiria o seu primeiro automóvel, o AA o qual era muito parecido como os modelos ocidentais, provável fruto do seu estudo nas fábricas dos continentes acima referidos.
           A Toyota estava naquela altura a fabricar um camião denominado de G1, do qual as vendas foram suficientes para dar inicio ao fabrico do AA e posteriormente do AB Phaeton.
            
           O modelo que elevou a marca no mercado, era marcado pelas suas linhas arredondadas, muito parecido com o Chrysler Airflow, aspecto que não teve grande relevância no mercado oriental, pois o contacto com o ocidente naquela altura era muito pouco. 
           Tinha o volante do lado direito, quatro portas, das quais as duas traseiras eram de abertura "suicida", o pára-brisas era plano e possuía três janelas laterais. Debaixo do capo tinha um motor de seis cilindros em linha de 3,4L que debitava 62cv.

            E foi desta forma que a maior companhia de automóveis mundial começou a sua longa jornada para alcançar esse mesmo feito. 



segunda-feira, 14 de março de 2011

Catástrofe Nipónica

            Como será de prever a catástrofe que infelizmente assolou o Japão, terá consequências tanto no sector automóvel, bem como na economia mundial em geral. 
            A paragem de produção das marcas instaladas naquele país foi uma das consequências directas do sismo bem como o consequente tsunami que fizeram abalar toda aquela nação, quer tenha sido resultante da falta de peças, energia, ou dificuldades na exportação.
            A Toyota, maior construtor mundial, é também o que possui maior presença na zona mais afectada verá a produção parada em duas fábricas ao que se prevê até à próxima quarta-feira, prevendo uma quebra de 40mil unidades na produção. A Mazda, Mitsubishi e Subaru deverão suspender a produção até a mesma data. Já a Honda prevê que as suas fábricas estejam fechadas até o próximo domingo. 

            Por outro lado,o mesmo fenómeno fez com que várias refinarias daquele país fechassem, desta forma a procura de petróleo pelo terceiro maior consumidor do mundo irá diminuir, o que desta forma reduzirá previsivelmente o preço do barril desta matéria nos mercados e desta forma a possível diminuição do preço dos combustíveis.  



            
             Retirando o factor económico a este desastre, quero aqui relembrar as vidas humanas que este levou, tonando desta forma os automóveis ou qualquer outro tipo de riqueza em algo supérfluo comparado com todo o sofrimento causado nas famílias das vitimas desta tragédia. 

sábado, 12 de março de 2011

Seat no oriente

           A Seat irá participar pela primeira vez no Salão de Xangai, que se realizará em Abril próximo.  Desta forma a marca espanhola pertende dar o primeiro passo no mercado chinês, onde é previsto que chegue no início do próximo ano.  
           O CEO da Seat, terá afirmado à imprensa que este é o momento certo para entrar naquele mercado: «apelamos a uma nova geração de clientes chineses, novos, virados para o design, que procuram automóveis para exprimir a sua personalidade».

           Os primeiros modelos da marca no mercado chinês serão as versões Cupra do Ibiza e do Leon, actualmente produzidos na unidade de Martorell, em Espanha, mas o fabricante espera que os modelos vendidos no mercado chinês sejam produzidos localmente. 


Manutenção de Híbrido mais cara?

            É provável e lógico que algumas pessoas deduzam que os automóveis híbridos requerem uma manutenção mais cara. O que é normal, pois, este tipo de automóvel implica um maior nível de tecnologia, o que no entanto neste caso não significa que seja mais propicio a avarias ou a maior nível de manutenção.
            De seguida vou referir alguns factores que demonstram que os Híbridos podem fazer sair do seu bolso menos dinheiro do que um automóvel "comum" e não é apenas pelo factor dos consumos. 

            Pelo simples facto do motor se desligar quando o automóvel está parado ou de a baixa velocidade o motor de combustão estar parado, significa um menor desgaste do mesmo. Já para não referir que o motor eléctrico praticamente não necessita de reparação.
            O sistema de travagem regenerativa faz com que seja produzido menos calor, o que leva a que os discos e pastilhas dos travões durem mais. 
             Tendo em atenção apenas o sistema híbrido em si, este não necessita de manutenção especial, no entanto existe uma possibilidade de alguma parte vir a falhar, mas no entanto actualmente os fabricantes oferecem garantia do sistema entre 160.000 e 200.000km.

             Desta forma o "boato" de que os automóveis híbridos requerem mais manutenção e são mais dispendiosos desvanece-se por completo.

Fiat ecológica

            Segundo um estudo da JATO Dynamics, a Fiat é novamente a marca europeia com a mais baixa média de emissões de CO2.
             A JATO registou um valor médio de emissões de CO2 de 123,1 g/km, menos 4,7 g/km do que a média atingida em 2009. O Grupo Fiat também acompanhou a marca e atingiu o primeiro lugar neste campo, conseguindo com uma média de 125,9 g/km, um melhoramento de 5 g/km em relação ao ano de 2009.
 

             A marca italiana reduziu nos últimos quatro anos as emissões médias de CO2 em 10%, de 137,3 para 123,1 g/km. Sendo esta marca justificada pela Fiat como o "resultado do empenho da Fiat no campo da salvaguarda do ambiente, nomeadamente através do desenvolvimento de soluções simples e engenhosas como o TwinAir".


terça-feira, 8 de março de 2011

Luzes diurnas obrigatórias

            As luzes de circulação diurnas que cada vez mais marcas adoptam nos seus modelos, como é exemplo da Audi que foi uma das marcas pioneiras na sua utilização, são obrigatórias no espaço da União Europeia nos ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros homologados a partir do dia 7 do mês transacto. 
            Porém esta medida não afectará necessariamente todos os automóveis vendidos depois dessa data, mas sim todos os modelos sucessores aos existentes no mercado actualmente. A mesma medida será aplicada a camiões e autocarros a partir do próximo ano.
           
             Esta medida gerou controvérsia, pois por um lado está a questão da segurança, que seria aumentada pois os automóveis estarão mais "visíveis", por outro existe a questão de maior consumo de energia devido à permanência das luzes sempre ligadas, embora os LED's consumam pouca energia.

Renault 5

            Este modelo da casa Francesa, foi um dos mais populares no velho continente e consequentemente em Portugal. Desenhado por um jovem estilista, Michel Boué, em 1972 este pequeno dois volumes viria a ser um dos modelos com mais sucesso da Renault.

            Depois de na década de 60, o Mini, o Fiat 500 e o Renault R4, fazerem um enorme sucesso, Pierre Dreyfus, presidente da marca na altura, queria mais para derrotar a concorrência, dando assim inicio ao projecto denominado de 122. O automóvel resultante deste projecto teria que ser pequeno, de dois volumes, com um estilo moderno bem como ser acessível e económico. Foi na conclusão desse projecto que nasceu o R5.

             Originalmente de três portas, e com apenas 3,5 metros de comprimento, este modelo possuía uma particularidade: a distância entre eixos era diferente nos 2 lados, característica imposta pela barra de torção transversal utilizada no mesmo. 
              Para este modelo foram lançadas originalmente as versões L e TL, com 800cc e 950cc respectivamente, ficando a potência pelos 34 e 43cv. 
              Na época pop, foi lançado um modelo com tecto de abrir, bem como com as cores tanto do interior como exterior muito vivas.

              Não poderia terminar este post sem antes fazer referência às versão mais "apetecidas" do R5, o Alpine, que fora lançado em 1976 e combinava um design desportivo com um motor 1.4L de 93cv, e o famoso R5 Turbo que combinava o motor de 1.4L que debitava 160Cv devido ao turbo compressor, com uma redução de peso e assim atingia os 100km/h em apenas 6,6s. 




quinta-feira, 3 de março de 2011

Lamborghini Aventador

            A marca do touro revelou com toda pompa e circunstância o seu novo modelo que sucederá ao famoso Murciélago, que como tinha referido num post anterior, sua produção já foi terminada. O membro mais recente da família Lamborghini dá pelo nome de Aventador LP700-4.  

           Esta nova peça de paixão Italiana apresenta uma estrutura em fibra de carbono e alumínio,  pesando apenas 1650 kg, conseguindo assim prestações incríveis,  atingindo os 100km/h em 2,9 segundos, com a velocidade máxima a ficar-se por uns alucinates 350 km/h.
           O coração desta "besta" usa a arquitectura em V com 12 cilindros de 6,5 litros que debita 700 cv que são transmitidos ao piso tracção integral, estando ainda este associado a uma caixa automática de 7 relações, denominada "ISF".

            Começará a ser comercializado no final do Verão do presente ano, sendo queno mercado europeu será proposto por 255 mil euros, sem impostos, ou seja com a carga fiscal que vigora actualmente em Portugal, a este preço terá que se acrescentar por volta de 130mil euros ao valor final.
       
             Na minha opinião, baseando-me apenas nas imagens e vídeos a que assisti, O Aventador vai fazer jus ao seu antecessor Murciélago, não só porque ainda possuí alguns traços do mesmo, o que acho uma mais valia porque desta forma continuará a transportar a alma da marca Italiana. Mas também porque ainda possuí detalhes mais arrojados e atraentes, o que me leva a querer que conseguirá alcançar ou mesmo superar o sucesso de seu precedente.